Na atualidade, principalmente no que diz respeito à tecnologia diesel, existem vários dispositivos eletrônicos de proteção do motor, que detectam se ele está operando com alguma anomalia.
De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, em determinados modelos mais modernos, se o motor superaquecer, imediatamente perderá potência para garantir a sua própria integridade. Como alternativas “inteligentes”,ele também poderá passar a funcionar somente em marcha lenta ou até mesmo se desligar, para evitar que o problema se agrave.
Numa situação de nível muito baixo de óleo o motor começará a perder potência e reduzirá seus giros de funcionamento até um determinado limite mínimo. Dentro desses novos parâmetros poderá continuar se mantendo em atividade, em situação de emergência, sem causar maiores danos. Se o nível de óleo baixar mais ainda ele desligará automaticamente. Tudo para evitar danos e custos ao seu usuário.
Glauco explica que esses mecanismos de proteção são para casos extremos e não devem ser encarados como regra de utilização. Só se devem aceitar estas situações extremas de intervenção eletrônica em caso de absoluta impossibilidade de realizar a manutenção periódica recomendada pelo fabricante no manual do proprietário.
O correto é trocar óleo lubrificante, filtros de ar e óleo dentro dos prazos prescritos, enfim, garantir a integridade e longevidade do propulsor. Os motores são “inteligentes”, mas esse é um tipo de inteligência que deve ser mantida como último recurso e não como padrão de utilização.