De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, o avanço tecnológico dos motores diesel não para um segundo sequer. A todo o momento surgem novas ideias, conceitos e conhecimentos, que vão sendo agregados a esses propulsores de forma a torná-los cada vez melhores e mais eficientes.
Segundo Glauco, a palavra do momento para os modelos do ciclo Diesel é downsizing, ou seja, a redução de motores para produzir unidades com menor tamanho e peso, porém muito mais eficientes do que seus semelhantes anteriores. A tendência é muito bem vinda no aspecto ecológico, já que ajuda a reduzir emissões tanto pelo menor tamanho (o que ajuda na aerodinâmica, distribuição de peso do veículo e na redução do consumo) quanto pela melhor eficiência. Um exemplo são os motores de quatro cilindros que estão aptos a desenvolver potência máxima entre 150 cv e 206 cv.
Glauco explica que, em outro caso, temos um seis cilindros que permite uma “elasticidade” que varia de 210 cv até 310 cv de potência. Isso representa um acréscimo de potência de até 30% em comparação com a versão similar anterior. Essa evolução na relação peso/potência dos novos propulsores é decorrente de uma combinação de benefícios que envolve a tecnologia das injeções eletrônicas e o uso de materiais mais leves e resistentes, resultando em modelos menores, porém mais potentes.
Isso significa que os novos motores de quatro cilindros podem começar a ocupar espaço em veículos que, anteriormente, eram equipados somente com propulsores de seis cilindros.
Glauco explica que a modernidade desses motores, que estão calibrados para atender a norma EURO 3, também garante a possibilidade de serem evoluídos para responder às solicitações de futuras legislações de emissões tanto dos Estados Unidos quanto da Europa. E aqui também.