De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, o projeto e desenvolvimento de um motor são baseados em sucessivos testes de engenharia e de provas de campo, para que a relação desempenho X durabilidade seja garantida.
Glauco explica que um motor de aspiração natural (sem o turbo) foi desenvolvido e testado para suportar determinadas condições de esforços mecânicos e térmicos.
Antes que um motor entre em produção, ele passa por duras provas em dinamômetros, em condições severas, onde são testados para a avaliação da potência, torque, nível de fumaça, ruído, vibração, consumo de combustível e testes de durabilidade.
Glauco destaca que com estes testes é possível avaliar o esforço que o motor suportou, se perdeu torque e potência e se houveram danos nos componentes.
Além dos testes em dinamômetros, os motores são testados também nos veículos em condições reais. Ou seja, em estradas, ruas, campo, entre outros.
Portanto, afirma Glauco, uma alteração nas condições originais do motor, como a instalação de um turbo, para a obtenção de maior desempenho, implica na diminuição da durabilidade/vida útil do motor.
Um dos problemas mais comuns em motores originalmente aspirados e que são posteriormente turbinados, é o aumento da temperatura na cabeça do pistão, o que faz esse importante componente do motor, dilatar e em muitos casos engripar no cilindro.
Outro problema muito frequente é o dano no conjunto bielas e árvore de manivelas (virabrequim), que sem preparo para suportar maiores pressões na cabeça dos pistões, não suportam e fundem ou quebram, causando em alguns casos a perda total do motor por rompimento do bloco ou dos mancais do bloco do motor.
Por estes motivos, as alterações nas condições originais do motor não são recomendadas.