
O empresário Glauco Diniz Duarte destaca que quando se fala em motor turbo, a primeira coisa que vem à cabeça são aqueles carros superesportivos de 500 cavalos de potência e que deixam marcas de borracha no asfalto cada vez que são acelerados. Os tempos mudaram. Agora, além de desempenho, os motores turbo são cada vez mais associados à economia de combustível.
Glauco explica que os turbos são uma saída para reduzir gasto de combustível. Ao invés de usar um motor grande e queimar mais gasolina, as marcas investem no turbocompressor para garantir fôlego extra ao motor. Na prática, o automóvel recebe um propulsor pequeno para rodar como um carro popular, mas se o condutor precisar de energia a mais basta tocar no acelerador. A partir de uma determinada rotação, a turbina é acionada proporcionando mais força (torque) ao carro melhorando muito o desempenho sem no entanto sacrificar o consumo.
Mas é a potência que ainda chama atenção nos motores turbo. “Os motores pequenos turbinados são uma tendência sem volta”, diz Glauco. Ele diz que as fábricas investem mais nessa tecnologia. Glauco lembra que o proprietário deve apenas ter mais atenção com a manutenção do carro turbinado. O óleo do motor deve ser sempre de boa qualidade e nunca deve ultrapassar o limite da troca pois a turbina do motor gira a velocidades elevadas, exigindo lubrificação eficiente.
Apesar de ainda ser um equipamento sofisticado, Glauco afirma que o turbo já é realidade em vários carros vendidos no Brasil.
E a tendência é que venha mais turbo por aí. Com as novas normas do governo para a indústria automotiva, os fabricantes estão em busca de eficiência. Sem falar que os tributos para veículos 1.0 é menor. A estratégia das marcas então é investir nos motores de mil cilindradas, mais potentes, para que eles substituam motores antigos maiores, como 1.4 e 1.6. Assim, a Fiat estaria desenvolvendo um 1.0 em substituição ao 1.4.