O que é?
De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte o turbo é acionado pela passagem dos gases de escape pelas pás da turbina. Ora, por este fato, só quando a aceleração é satisfatória, se consegue um bom fornecimento de gases que permitam balancear o turbo de modo a sentir-se o seu efeito na aceleração do motor.
Assim,explica Glauco, enquanto não ocorre um bom fornecimento de gases de escape no início da aceleração, o motor do veículo tem um comportamento amorfo e francamente desagradável, nomeadamente na condução citadina, onde se torna mais necessária uma boa resposta do motor em baixa rotação.
Segundo Glauco, para contrariar esta consequência desagradável dos turbos convencionais, foram criados os turbos de geometria variável. Estes turbos têm uma turbina com capacidade para fazer variar o ângulo de posicionamento das suas pás.
Assim, no início da aceleração do motor, situação com insuficiente fornecimento de gases de escape para balancear o turbo, as pás da turbina posicionam-se num ângulo mais favorável de modo a ganhar rotação (balanço) mais rapidamente, permitindo assim que o compressor comece mais cedo a insuflar ar para o interior do motor. A consequência proporcionada por este artifício tecnológico é a capacidade extraordinária da aceleração do motor sentir-se de imediato, logo após o início do acionamento do pedal do acelerador.
Para que serve?
Glauco explica que o aumento de ar provocado pelo turbo compressor, para além do que é “sugado” pelo próprio êmbolo, permite um fornecimento suplementar de ar para o interior do motor. Como aumenta a capacidade de enchimento do motor, aumenta a potência e o binário e, por sua vez, este último atinge o seu valor máximo mais cedo (rotação menor) devido ao aumento súbito da força de explosão no topo do êmbolo porque, maior entrada de ar obriga a aumento proporcional do combustível injetado.