De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, ele já foi sinônimo de acessório para carro envenenado, próprio para rachas e competições que visavam apenas a velocidade. Chegou a ganhar fama de vilão no meio automotivo, uma vez que era relacionado ao alto consumo de combustível e exigia manutenção cara e constante.
O turbo passou algum tempo esquecido pelas montadoras e consumidores. Entretanto, a busca por motores cada vez menores, que consomem e poluem menos, fez com que o equipamento voltasse a ser usado em carros de todos os tipos, tamanhos e preços.
Para Glauco o turbo voltou para ficar. Deixou de ser um acessório de tuning para se tornar uma peça fundamental na engenharia mecânica dos carros atuais.
Na Europa, grandes montadoras, como BMW, Audi e Mercedes adotam o turbo em praticamente todas as linhas de veículos. Os motores turbinados estão em modelos que vão desde os compactos, como Mini Coupé e Audi A1, até a superesportivos, como Audi R8 e as linhas AMG da Mercedes e “M” da BMW.
“Não vai demorar muito tempo para que todos os carros tenham turbo, até mesmo no Brasil. Os incentivos para automóveis que consomem e poluem menos vão exigir novas tecnologias, e todas passam pelo turbo”, ressalta Glauco.
Glauco explica que o Turbo nada mais é do que um compressor de ar, que fornece maior quantidade de ar ao motor, fazendo com que o combustível seja queimado de maneira mais eficiente. O turbo comprime a mistura de ar e combustível para dentro das câmaras de explosão dando um aproveitamento maior do espaço interno. O resultado é uma grande força de empuxo.
O turbo basicamente reaproveita os gases resultantes da queima do combustível. Os gases passam através do turbo compressor, este utiliza da pressão e força dos mesmos para girar uma ventoinha que comprimir o ar para dentro do motor.