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Entendendo o que é turbocharger e supercharger

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, os termos Turbocharger e Supercharger se referem diretamente a maneiras pela qual se pode incrementar a potência de um motor, e é o principal foco de dúvidas dos motoristas quando estão procurando um meio de fazer essa transformação.

Talvez o grande motivo da controvérsia entre Turbocharger e Supercharger seja por conta da relativa “novidade” em que estes termos se apresentaram ao público, haja vista que a indústria automotiva brasileira só colocava algum tipo de motor com mais performance e consequentemente a adesão a esses sistemas em carros esportivos e de luxo, deixando os carros que ficariam ao alcance da grande maioria sem nenhum tipo de envenenamento em suas versões menos potentes.

Esse quadro mudou de um tempo para cá e os fabricantes começaram a apresentar algumas opções de motores mais possantes em seus modelos mais populares. Com isso, as montadoras passaram a oferecer modelos de menor custo com opções de motorização mais incrementadas que as versões standart.

O Turbocharger
Segundo Glauco, comparando o VW Gol e o Ford Fiesta, são carros de motor pequeno e de baixa cilindrada, que possuem a opção de incremento de potência, mas que utilizam sistemas diferentes, e para que isso aconteça, no caso do Gol é utilizado o Turbo e no caso do modelo da Ford, o Supercharger.

No caso do Gol, a Volkswagen utilizou o bastante conhecido sistema turbo para fazer com que o motor de 1000 cilindradas do Gol partisse dos 69 cavalos nominais de potência para bons 112 cavalos com o turbo acoplado ao sistema do motor convencional. Só para que fique registrado o tamanho da transformação, o Gol turbo consegue uma potência equivalente aos modelos de motor que tem o dobro de cilindrada, os 2.0, só que com uma grande vantagem: menor peso e consumo de combustível.

No modo mais analítico, a Volkswagen conseguiu a “mágica” fazendo algumas alterações nos módulos de injeção do seu motor, acoplou a turbina para uma alimentação bem mais rica e usou de cautela na engenharia, reforçando a parte posterior do motor com materiais forjados, para que com isso o motor ganhasse resistência e assim suportasse a pressão extra que o turbo provem em relação ao motor convencional.

O Supercharger
Glauco explica que o sistema utilizado pela Ford é bem mais engenhoso e bastante desconhecido da grande maioria dos brasileiros, pois era bem mais difundido em carros de motor mais pesado, como os de oito cilindros ou maiores, como os V10 ou ainda os V12, fazendo se valer de um compressor para que a mistura fosse alimentada de maneira mais rica e assim obter o ganho de potência necessário.

O problema desse tipo de sistema é que antigamente os compressores eram grandes, deixavam o motor pesado e manipulavam o combustível bem antes dos sistemas de admissão, causando maior perigo em casos de aquecimentos, maior chance de vazamentos e uma menor eficiência de consumo, fato completamente sanado nas versões mais novas desse sistema, onde compressores menores trabalham apenas com o ar da mistura e o combustível praticamente é injetado em cima das válvulas. Para maior segurança, ainda existe um intercooler para refrigerar a temperatura gerada pelo motor e evitar problemas.

Vantagens e Desvantagens
Muitos devem estar se perguntando: “Mas qual sistema é melhor para ser utilizado?” A resposta vem de um sonoro depende. Cada um desses sistemas possui suas vantagens e desvantagens, que passam por aspectos como a habilidade em dirigir, a preferência do motorista e ainda a utilização do veículo.

Para Glauco, tanto o turbocharger quanto o supercharger aumentam a potência do motor consideravelmente, mas operam de maneiras diferentes e por isso, manipulam a potência de maneiras diferentes. O Supercharger se apresenta como a solução mais suave de aumento de potência, pois seu compressor manipula a mistura desde as rotações mais baixas do motor, gerando potência mesmo a torques baixos, enquanto o turbo trabalha diferente.

O turbo começa a apresentar uma grande eficiência na manipulação da potência quando está em giros mais altos, pois aí o sistema tem pressão suficiente para gerar força em cima dos gases expelidos pelo escape, fazendo o que chamam de “encher a turbina”. Porém, a explosão de potência do turbo se apresenta de maneira mais bruta, e pode comprometer a segurança do motorista e até mesmo a dirigibilidade, dependendo da situação, da velocidade, do tamanho do motor e do estado geral do veículo.

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