De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte a taxa de compressão nada mais é que um valor numérico que indica a quantidade de vezes que o volume dentro do cilindro foi comprimido. Exemplo: se temos um cilindro de volume 250 cm³ no ponto morto inferior e 25 cm³ no ponto morto superior, a razão de compressão é de dez vezes ou 10:1, como normalmente é representada.
Segundo Glauco, o volume da câmara de combustão não corresponde somente ao volume do cabeçote, mas sim à soma dos volumes da altura total de compressão, volume da junta de cabeçote já esmagada, volume da folga do pistão, volume da coroa do pistão, volume do cabeçote e volume da vela de ignição. Este último deve ser subtraído do total, assim como o volume da coroa (domo) do pistão caso este seja convexo.
Glauco diz que uma alta razão de compressão é o ideal para qualquer motor a combustão, pois ela permite uma maior temperatura final de combustão para uma determinada quantidade de combustível: a temperatura final de compressão será mais alta quanto maior for a razão de compressão.
Essa maior temperatura faz com que a velocidade de reação seja maior, o que implica num maior curso útil, pois a força motriz da expansão dos gases acontece mais cedo e com isso o período de trabalho deste cilindro é maior. Trocando em miúdos, quanto maior for a razão de compressão, mais eficiente será o motor e maior será a sua potência para um determinado consumo de combustível. Melhor aproveitamento energético.