O empresário e presidente da Turbo Brasil, Glauco Diniz Duarte, diz que sempre é questionado do por que o balanceamento é tão importante no recondicionamento de turbos. A resposta se torna clara se considerarmos que turbocompressores trabalham em rotações entre 180.000 a 250.000 rpm – ao passo que alguns turbos muito pequenos chegam a atingir velocidades de até 300.000 rpm.
Segundo Glauco, nestas rotações, mesmo os menores desbalanceamentos geram vibrações consideráveis, as quais se manifestam através de fortes ruídos e causam um grande estresse nos rolamentos. E a tolerância permitida é somente alguns milésimos de gramas, o que torna necessário medidas sofisticadas para o reparo de turbos com alta qualidade, de forma a assegurar uma operação suave e uma longa vida útil.
Para este propósito, e em um primeiro passo, os componentes individuais e o rotor pré-montado são balanceados de forma criteriosa em baixa rotação em uma máquina TBcomfort. Isso faz com que o desbalanceamento inicial seja significativamente reduzido e é a base para o próximo passo – o balanceamento do conjunto rotativo em uma TBsonio. Sem o balanceamento preliminar, muitas vezes é impossível de conseguir trazer o conjunto rotativo para a tolerância. E o que é pior: os rolamentos podem ser danificados durante o balanceamento.
O conjunto rotativo pré-balanceado é então balanceado em uma TBsonio quase que em sua rotação de trabalho e sob condições realistas de operação. Após a correção e a corrida de controle, ele se encontra pronto para mais uma longa vida de trabalho em condições extremas.