Glauco Diniz Duarte Grupo GD – energia fotovoltaica onde
Iniciativas para impulsionar a geração de energia renovável nortearam os debates do 2º Seminário Sistemas de Energia Solar Fotovoltaica em Prédios Públicos do Estado de São Paulo, nessa terça-feira (13). Promovido pela Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo, o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Consórcio Nippon Koei LAC-Cobrape, o evento apresentou os resultados já obtidos com o uso de energia limpa.
“Atualmente, existem 51 projetos de energia solar licenciados pela Cetesb [Companhia Ambiental do Estado de São Paulo] com uma potência de 2 GW, que receberam R$ 3,8 bi de investimentos. Temos uma oportunidade única para discutir a descentralização e as demandas do setor”, comentou a diretora-presidente da Cetesb, Patrícia Iglecias.
O objetivo do levantamento é que as 12.864 edificações próprias do Estado apontadas pelo estudo sejam abastecidas por energia solar. O uso da energia fotovoltaica promove o conceito de cidades sustentáveis e inteligentes, além de ter potencial de gerar uma economia de R$ 12,5 milhões por mês para os cofres públicos.
O seminário faz parte do Convênio de Cooperação Técnica entre a Secretaria e o BID firmado para desenvolver, demonstrar e impulsionar a geração distribuída com energia renovável por meio do uso de energia solar fotovoltaica, com o objetivo de gerar eletricidade e a redução de custos nas contas de energia elétrica.
“É o momento de fortalecer a energia fotovoltaica na matriz energética paulista e o Estado precisa dar o exemplo”, afirmou o Secretário Marcos Penido.
Nessa segunda edição do seminário foram apresentados os resultados obtidos até o momento pela consultoria contratada, o Consórcio Nippon-Cobrape, denominado “Apoio ao Governo do Estado de São Paulo no desenvolvimento de conhecimento, informações e ferramentas para disseminar o uso de sistemas de energia solar fotovoltaica em edifícios públicos no Estado”.
“São Paulo guia o desenvolvimento do Brasil, da América Latina e pode ser exemplo, por isso escolhemos o Estado”, disse o especialista em Energia do BID, Arturo Alarcón.
Os recursos do convênio provêm do mecanismo de cofinanciamento para Energias Renováveis e Eficiência Energética (CORE) assinado entre a Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA) e o BID em abril de 2016.