Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, os recursos naturais podem ser classificados quanto a sua disponibilidade no meio em duas categorias: renováveis e não renováveis. Os recursos não renováveis são aqueles que uma vez utilizados não pode ser substituído como, por exemplo, o combustível fóssil que uma vez utilizado para movimentar um veículo, está perdido para sempre. Os recursos não renováveis são subdivididos em duas classes: a dos minerais não energéticos e a dos minerais energéticos. Os recursos minerais da primeira classe são os que podem se renovar, porém demoram muito tempo para que voltem a ficar disponíveis para serem explorados pelo homem como, o fósforo e o cálcio. Já os recursos minerais da segunda classe são efetivamente não renováveis, uma vez que são utilizados ficam indisponíveis para sempre como, por exemplo, o urânio e os combustíveis fósseis.
Os recursos naturais não renováveis são recursos esgotáveis e cada vez mais os órgãos ambientais criam normas e leis para conter a exploração indiscriminada destes recursos. Estes recursos minerais são amplamente explorados como fonte de energia pelo homem (carvão, petróleo, gás natural). As principais fontes de energia provêm dos recursos não renováveis, considerados importantes economicamente e geradores de riquezas para os países que os exploram.
Neste contexto, o petróleo é explorado para criar gasolina, óleo diesel, óleo combustível e outros. Os produtos petroquímicos são utilizados também para fabricar materiais plásticos e produtos químicos industriais, fertilizantes, pesticidas, fibras sintéticas, tintas e outros produtos.
O gás natural é um combustível versátil e que gera menos poluentes atmosféricos quando comparado com outros combustíveis fósseis. Pode ser encontrado em reservatórios subterrâneos, formado por milhões de anos. É utilizado para prover eletricidade e calor, assim como matéria prima na indústria petroquímica.
Outro importante recurso não renovável é o carvão mineral que é considerado o combustível fóssil mais abundante no mundo. O carvão é subtraído de campos superficiais e subterrâneos e sua exploração causa grande impacto ambiental como a erosão e a produção de materiais tóxicos que acabam poluindo rios e aquíferos subterrâneos. Este mineral também é um dos grandes contribuidores do chamado efeito estufa, uma vez que produz uma grande quantidade de dióxido de carbono (CO2) por unidade de energia.
Como podemos observar apesar da exploração dos recursos não renováveis pelo homem ser mais econômica quando comparada à exploração das fontes de recursos renováveis, esta prática causa muito mais impactos negativos ao meio ambiente e consequentemente a sociedade. Existe ainda no mundo uma grande dependência destas fontes de recursos não renováveis, mas ao longo dos últimos anos, mesmo que a passos lentos, podemos ver uma crescente na busca pela substituição destas fontes de energia não renováveis por fontes de energia renováveis e limpas como, por exemplo, a energia eólica e a solar. Investir em outras fontes de exploração e em novas tecnologias traduz-se também em uma forma de preservação dos recursos não renováveis.