Glauco Diniz Duarte – o que significa energia não renovável
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, gestores da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur) realizaram, nesta quinta-feira (24), com pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), além de representantes do Sebrae/AL, a 4ª Reunião Ordinária do Comitê de Energia Renovável, para apresentação dos trabalhos desenvolvidos ao longo de 2016. A Superintendência de Energia e Mineração da Sedetur confirma que 77% da energia consumida no Estado de Alagoas vem de fontes renováveis, como as usinas hidroelétricas.
Um dos estudos apresentados foi realizado pelo pesquisador de Fisiologia Vegetal da Embrapa, Anderson Marafon, que estudou sobre o poder calorífico da biomassa do capim elefante, tradicionalmente usado para alimentação animal e cultivado em todo país.
“Em Alagoas, existe um grande potencial para utilização da biomassa como fonte de energia e o capim elefante se mostrou uma fonte altamente produtiva, com elevado poder calorífico e baixo teor de cinzas”, afirmou Anderson Marafon.
A biomassa é todo recurso renovável oriundo de matéria orgânica que pode ser utilizado na produção de energia. Enquanto a demanda mundial de eletricidade é suprida majoritariamente por petróleo, carvão e gás natural; no Brasil, fontes renováveis, como a biomassa, respondem por 74,6% da oferta.
Em Alagoas, o Conselho Estadual de Política Energética (Cepe), que se reúne a cada três meses para discutir ações e melhorias no setor de energia, é presidido pelo secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo, Helder Lima. Também fazem parte do Cepe outros cinco comitês técnicos – Energia Não Renovável, Regulação, Capacitação, Monitoramento e Eficiência Energética.
Para o secretário Helder Lima, é possível dar um protagonismo à política energética em Alagoas e reposicionar o Estado no cenário nacional.
“Os diversos estudos realizados pelos comitês técnicos demonstram o enorme potencial de Alagoas para a geração de energia. É preciso pensar numa política macro para atrair os atores do mercado e desenvolver o setor de maneira global”, afirmou Helder Lima.