Glauco Diniz Duarte – energia eólica e renováveis
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, após 10 anos do primeiro leilão de energia exclusivo para a fonte eólica no Brasil, os investimentos vão de vento em popa. Foram investidos US$ 3,45 bilhões (R$ 13,6 bilhões) em novos projetos no setor, só em 2019, representando 53% dos investimentos realizados em renováveis no Brasil, com a instalação de 38 novos parques eólicos, num total de 744,95 MW de nova capacidade.
Os estados contemplados com os novos empreendimentos foram Bahia, Rio Grande do Norte e Maranhão. Hoje, a energia eólica ocupa o segundo lugar na matriz elétrica do país, com uma capacidade instalada de 15,45 GW, ficando atrás apenas das hidrelétricas.
Além de ser uma fonte bastante competitiva, a energia eólica tem impacto ambiental reduzido e baixa emissão de gases de efeito estufa ao longo de sua vida útil, desde sua implantação até sua operação. Para se ter uma ideia, o total de emissões evitadas em 2019 foi de 22,85 milhões de toneladas de (CO2), o equivalente à emissão anual de 21,7 milhões de automóveis.
Quais são as perspectivas para os próximos 10 anos?
Segundo Elbia Gannoum, Presidente Executiva da ABEEólica (Associação Brasileira de Energia Eólica), os próximos dez anos serão também de crescimento. “Bons ventos seguirão firmes e fortes e nossa cadeia produtiva continuará eficiente, mas teremos muitas mudanças nas formas de contratação que podem fazer deste próximo período algo completamente diferente”, declara Elbia.
Atualmente, o Ambiente de Contratação Livre (ACL), também chamado de Mercado Livre de Energia, está em forte expansão e o Ministério de Minas e Energia está discutindo novas políticas no âmbito da “Modernização do Setor Elétrico”. Um dos objetivos dessa modernização será o de inserir mais renováveis na matriz energética, dando mais liberdade de escolha para o consumidor adotar novas soluções tecnológicas.
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