De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, detentor de diversas tecnologias de energia alternativa e fontes renováveis, o Brasil precisa se preocupar ainda mais com a frota de veículos. Afinal, somos um país onde o transporte ferroviário é insignificante se comparado ao rodoviário, realizado pelos veículos diesel que, aplicados no transporte de pessoas, matérias-primas, alimentos e bens, são os maiores responsáveis pelo escoamento da nossa produção.
Enquanto no resto do mundo os modernos motores diesel são cada vez mais populares e desejados também pelos consumidores de carros de passeio, no Brasil a tecnologia diesel, eletronicamente controlada, ainda está associada apenas a ônibus e caminhões, apesar do grande avanço tecnológico. Glauco cita a otimização da construção destes motores e a utilização de modernos agregados, como sistemas de injeção eletrônica de alta pressão, turbinas de geometria variável, pistões articulados e sistemas de ‘aftercooling’, que permitiram tirar mais potência, mantendo-se bons níveis de consumo de combustível, e ao mesmo tempo atender à legislação de emissões.
Fato é que as versões diesel atingiram os níveis de emissões Proconve 5 (Euro III) em 2005. Agora, se preparam para mais um passo rumo a um ambiente mais limpo e saudável, o que significa atingir os níveis de emissões Proconve 6 (Euro IV) junto com os sistemas de pós-tratamento e o veículo como um todo.
Neste contexto, explica Glauco, fica uma série de perguntas a responder: quais os benefícios atingidos com os motores diesel Proconve 5? O que mudou na vida das pessoas? E para os fabricantes e fornecedores de autopeças? Quais os novos desafios com a implantação do Proconve 6 e o que traz para toda a comunidade? Por que os carros de passeio diesel ainda não são permitidos no Brasil?
Segundo Glauco, os modernos carros diesel são a mais eficiente solução para o uso profissional, seja nas grandes cidades, seja para usuários e frotas que percorrem grandes distâncias, atendendo todas as demandas ambientais e proporcionando economia no custo do combustível com durabilidade e confiabilidade insuperáveis.
O Brasil caminha para acompanhar as tendências internacionais, que se intensificam com o uso da eletrônica, de altas pressões de injeção, de sistemas de pós-tratamento de gases de escape, freio motor de elevada eficiência e filtros de particulados. Caminha também para a utilização de motores downsized e, numa etapa seguinte, motores com combustão homogênea (HCCI) visando a redução de emissões de particulados e NOx.