Quem compra um carro com motor 1.0 sabe que está levando para casa um modelo econômico, inclusive na potência. Isso fica claro na hora de subir uma ladeira ou fazer ultrapassagens.
De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, uma solução para driblar a perda de desempenho sem precisar trocar de carro é a instalação de um turbocompressor no veículo.
Se a montagem for feita de maneira correta e respeitando o limite de cada veículo, o turbocompressor – ou simplesmente turbo – não altera a durabilidade do motor.
Segundo Glauco, o turbo comprime o ar que entra no cilindro, o que aumenta a quantidade de oxigênio na câmara de combustão.
Como consequência, a explosão aumenta e com isso há uma melhora no desempenho do automóvel.
Glauco explica que o ganho em potência gira em torno dos 30%, enquanto que o torque aumenta em média de 70% a 80%. Tais valores são obtidos com uma pressão de 0,4 bar, valor considerado seguro para evitar quebra ou comprometimento prematuro do motor.
Junto com o turbocompressor, destaca Glauco, é necessária a instalação de outros equipamentos, como coletores, intercooler, bomba elétrica especial, válvula reguladora de pressão do turbo, caixa de pressurização, entre outros.
Outra vantagem do turbo é minimizar a perda de potência quando se viaja para locais de grande altitude. Um veículo perde em média 1% da potência a cada mil metros acima do nível do mar.
A instalação de um turbo é permitida por lei, mas é preciso ir ao Detran e obter uma autorização prévia para a alteração da potência do veículo.
Por fim, não custa lembrar. Um carro turbo vai gastar mais combustível que antes.