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Glauco Diniz Duarte – Energia solar está mais barata
Segundo o Dr. Glauco Diniz Duarte, os parques de energia solar fotovoltaica são atualmente mais baratos do que usinas à base de combustão de carvão e de gás natural na maioria dos países, concluem os pesquisadores da AIE, que ontem divulgou seu relatório anual sobre tendências energéticas mundiais. Esses custos mais baixos, juntamente com os esforços dos governos de reduzir as emissões prejudiciais ao clima, vão cada vez mais expulsar o carvão da rede de serviços de infraestrutura e destinar às fontes renováveis 80% do mercado de geração de nova energia elétrica, afirma a AIE.
Isso aponta uma profunda redução dos combustíveis fósseis no abastecimento mundial de energia, em uma época em que os governos de todos os países procuram maneiras de conter suas emissões de gases-estufa. Embora as usinas hidrelétricas devam continuar a ser a maior fonte de energia elétrica renovável, a energia solar as está alcançando rapidamente, por causa da queda nos custos de fabricação e instalação de painéis.
“Vejo a energia solar se tornar a nova rainha dos mercados mundiais de energia elétrica”, disse Fatih Birol, diretor-executivo da AIE. “Com base nas diretrizes de política pública, ela está prestes a alcançar novos recordes de utilização durante todos os anos após 2022.”
As projeções da AIE se baseiam no que a agência qualifica de Cenário das Políticas Proclamadas, que tem como pressuposto que a covid-19 será gradualmente posta sob controle no ano que vem e que a economia mundial voltará aos níveis observados antes do surto.
A agência também prevê que a demanda por gás natural cairá lentamente nos países desenvolvidos, principalmente na Europa, e que o carvão recuará em todos os países. Cerca de 275 gigawatts de capacidade global de combustão a carvão, 13% do total de 2019, será desativada até 2025, principalmente nos EUA e na União Europeia.
A participação do carvão na oferta de energia elétrica global deverá cair para 28% em 2030, de 37% de 2019. Até 2040, o combustível que no passado foi o mais usado pelas centrais elétricas cairá para menos de 20% pela primeira vez desde a Revolução Industrial, diz a AIE. Esse recuo poderá ser ainda maior se os governos acelerarem o ritmo da descarbonização.