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Downsizing: motores menores e mais potentes vieram para ficar e economizar

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, em 2008, vimos a tendência do downsizing tomar uma força incrível, até mesmo aqui no Brasil. Não aquela tendência usada nas empresas, que é uma técnica aplicada das abordagens contemporâneas da Administração, voltada a eliminar a burocracia corporativa desnecessária e focada no centro da pirâmide hierárquica.

Estamos falando da técnica de se colocar motores menores e mais potentes nos carros, que já vinha sendo usada a alguns anos na Europa por exemplo, mas agora, com a necessidade cada vez maior que temos de economizar combustível e poluir menos, acontece no mundo todo, pois as montadoras se viram sem outra alternativa.

Já que um motor 1.4 turbo por exemplo, pode entregar o mesmo desempenho de um 2.0 ou 2.2, e ao mesmo tempo gastando bem menos combustível, por quê não usar esse artifício? Aqui no Brasil nós pensamos mais é na economia, assim como os americanos. Já na Europa, eles pensam no meio ambiente, já que as emissões de poluentes tem de ser reduzidas cada vez mais.

Glauco explica que nos EUA eles estão trocando motores V8 ou V10 por V6 com supercharger ou turbo. E trocando V6 por motores com quatro cilindros e alguma indução forçada. Sempre que um motor for maior que outro, vai precisar de mais combustível para rodar. Então, um motor 1.4 vai beber pouco, e quem vai dar mais força para ele é o turbo, que não vai fazer com que ele beba tanto quanto um 2.0, e sim um pouco menos.

Aqui no Brasil o downsizing começou com o Fiat Linea, que em sua versão top usa um motor 1.4 turbo, entregando 152 cavalos, mais que a maioria dos 2.0, e com um torque de 21,1 kgfm, também maior.
Aí entra o marketing. Temos que fazer o consumidor ficar convencido de que levar um 1.4 turbo é melhor do que levar um 2.0. Aqui no Brasil até que essa tarefa não é muito difícil, pois “turbo” e “economia” são duas palavras que apelam bastante para o consumidor brasileiro.

E como o brasileiro olha muito mais para a potência do que para o torque, isso também ajuda. Veja o exemplo da Chevrolet, que lançou a Meriva 1.4 para mostrar para o consumidor que ele pode ter um carro com quase a mesma potência, só que bem mais econômico e também mais barato na hora de comprar. Isso é mesmo verdade, pois o 1.4 Econo.Flex tem apenas 9 cavalos a menos que o 1.8 Flexpower. Só que o torque cai de 17,7 kgfm para 13,2. Motores menores com turbo, como é o caso do Linea, tem torque bom, mas motores menores sem turbo tem torque bem menor.

Esse exemplo da Meriva mostra que o downsizing existe não apenas para termos motores menores e ainda assim potentes. Mas também para mostrar que, em muitos casos, a pessoa não precisa de um motor 1.8. Um 1.4 seria o suficiente.

Exemplo internacional de downsizing: Audi 4.2 V8 versus Audi 3.0 V6 com supercharger, no caso do Audi S4. São 333 cavalos no motor menor, apenas 11 de diferença, e o torque chega a ser maior, de 45 kgfm. Todo mundo ganha, e um motor V8 ultrapassado fica de lado.

Mas fiquemos atentos, destaca Glauco, pois esses motores menores com turbo ou supercharger serão mais econômicos na cidade, já na estrada não. O motivo é o fato de que a motorização menor terá de trabalhar em rotações maiores para garantir o mesmo nível de desempenho do motor grande. Os ganhos aparecem na cidade, onde trabalhamos em marcha lenta mais frequentemente, e andamos em rotações menores.

Exemplos nacionais de alguns anos atrás mostram que podemos ter potências maiores com motores pequenos, e conseguir um desempenho superior. Lembra do Fiesta 1.0 Supercharger? Ele tinha 95 cavalos. Já o 1.0 16v Turbo do Gol geração III tinha 112 cavalos. E essa potência é por litro. Teoricamente mostra que seria possível mais de 200 cavalos em um motor 2.0, com durabilidade boa para se rodar tranquilamente por vários anos, se tiver a manutenção adequada.

O motor 1.4 da Chevrolet também é um bom exemplo. Ele tinha 60 cavalos na época do Corsa GL. Passou para 85 cavalos no Celta 1.4, e agora tem 105 cavalos no Corsa / Montana e na Meriva, passando de 43 cavalos por litro para 75,8.

Resumindo, o downsizing é uma estrada sem volta. Veremos daqui pra frente motores menores conseguindo performance melhor, o que será bom para todos nós.

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