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Até onde chegará o downsizing?

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, na busca por motores mais eficientes as montadoras têm suado a camisa. Carros que antes eram vistos com motorização de 400 ou 500 cv e um bloco gigante, hoje apresentam cilindrada menor e eficiência de torque antes considerada inimaginável. O downsizing (nome desse processo de diminuição com foco em melhoria) veio realmente para ficar. É um processo irreversível.
Algo que há não mais do que uma década parecia impensável, esse tipo de diminuição sem perda de eficiência passou a se tornar comum. E tudo não se dá só por uma exigência de mercado, há até uma consciência ecológica.

Segundo Glauco, esses motores consomem menos. Se consomem menos, exigem menos de si mesmos. Muitos dos grandes carros com super-motores usavam o máximo de sua potência a todo instante, desgastando peças e consumindo combustível a níveis estratosféricos. Hoje vemos turbo compressores, comando variável de válvulas, tanto de admissão quanto de escape capazes de levar banheiras enormes fazendo 15km/litro.

Glauco diz que alguns destes motores se tornaram exemplo de volatilidade de uso. Por exemplo, o que é o 1.6 THP usado em alguns modelos da Peugeot, como no 308,no 408, no RCZ; no Mini Cooper JCW; em toda a gama Citroën DS aqui no Brasil. Ele possui cavalaria que vai de 165 a 200cv, de acordo com algumas publicações estrangeiras. Esta diferença se dá por uma programação na central eletrônica. Antes, para conseguir potência extra em um carro se colocava, turbo ou compressor. Hoje se conecta um computador e pronto.

Não só como uma nova forma de fazer motores, o downsizing se tornou uma obsessão. Mais cedo ou mais tarde, escutaremos falar sobre carros bicilíndricos com controle de variação de válvulas, câmbio CVT capazes de fazer até trinta quilômetros com um litro de gasolina. Claro, sabemos que eficiência energética é a nova ordem mundial e que por isso novas regras estão sendo ditadas.

Para Glauco é certo que motorzões V6 ou V8 estão com seus dias contados. Ficará no gosto, na saudade, o prazer de chegar em uma concessionária, olhar aquela máquina com um coração enorme e pulsante esperando para ser acelerado ao máximo (bebendo ao máximo também), contar as moedinhas para tê-lo e mantê-lo, porém capaz de gerar um suspiro a cada troca de marcha. O downsizing pode até tirar o gosto por motorzões, só espero que não acabe com o prazer de se acelerar sem limites.

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