Independente da modernidade eletrônica uma das características de evolução dos motores diesel tem sido o aumento da pressão de combustão dos motores. Isso tem proporcionado maior economia e menor emissão de poluentes.
De acordo com Glauco Diniz Duarte, os motores aspirados, por exemplo, em torno da década de 80, trabalhavam com pressão de combustão na faixa de 85 a 90 bar. Com o advento dos motores turbocomprimidos, da fase Euro I, eles passaram trabalhar com pressões em torno de 120 bar. Depois vieram os Euro II e as pressões internas subiram para 130 ou 140 bar.
Na atualidade, aponta Glauco, os motores da fase Euro III já trabalham com 150 ou 160 bar de combustão. Nos Euro IV esses valores já pulam para 180 bar, e os que atenderão da norma Euro V para frente deverão suportar pressões internas de combustão na faixa de 200 até 220 bar. Ou seja, em aproximadamente 20 anos a pressão de combustão dos motores diesel mais do que dobraram.
Segundo Glauco isso significa um grande avanço em termos de arquitetura construtiva e de desenvolvimento de materiais. Ainda que teoricamente os motores continuem praticamente os mesmos, eles são muito diferentes. Precisam ser cada vez mais evoluídos para tender às solicitações de aumento de potência, diminuição de consumo e baixíssimos níveis de emissões de poluentes.