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Turbo para economizar

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, motor turbo sempre foi sinônimo de carro esportivo, potente e veloz. Não raro, tais modelos exibem orgulhosamente a palavrinha mágica como sobrenome, estampado em destaque na carroceria, geralmente com letras vistosas. Porém a alta potência sempre esteve associada a um maior consumo de combustível e manutenção dispendiosa.

Tudo isso foi verdade um dia, mas, por incrível que pareça, hoje os motores turbo são a aposta dos fabricantes para uma maior eficiência energética. Em bom português, turbo passou a ser sinônimo de economia. A tendência, chamada de downsizing, ou redução de tamanho, já chegou ao Brasil. Inicialmente no segmento de luxo, depois em modelos médios, e mais recentemente foi lançado o primeiro compacto com essa tecnologia.

Glauco explica que isso se tornou possível pela evolução tecnológica dos motores, mas também por uma mudança de ponto de vista. Antes se usava o turbo simplesmente para aumentar a potência de um motor. Hoje o pensamento é usar um motor menor com turbo para substituir um motor maior.

A filosofia do downsizing é possibilitar, por exemplo, que um motor 1.6 tenha desempenho de 2.0, para que carros maiores possam usar motores menores. Assim, é comum que os modelos turbo fiquem até mais econômicos que as suas versões originais. Isso acontece principalmente pelo ganho expressivo de torque, de modo que o motor se esforce menos para desenvolver o mesmo trabalho.

Curiosamente os fabricantes não dão mais destaque à palavra Turbo, preferindo usar siglas mais discretas, como THP ou TSI. Sem dúvida fazem isso para desviar o foco dos aspectos negativos dos turbos de outrora. E, de fato, muitos motoristas sequer desconfiam que estão dirigindo carros turbinados.

Como funciona o turbo

Segundo Glauco, também chamado de turbina, seu nome correto é turbocompressor. O dispositivo é composto por dois rotores conectados por um eixo. O primeiro rotor é a turbina, ou rotor quente, movido pelos gases do escapamento, logo que saem do motor do carro. O segundo rotor é o compressor, ou rotor frio, movido pelo eixo ligado à turbina, que empurra ar da atmosfera para dentro do motor.

A ideia é que, enviando ar sob pressão para o motor, seja possível injetar também mais combustível, aumentando a sua potência e rendimento. O que difere o turbo moderno do antigo é basicamente a capacidade de gerenciar a pressão do sistema de acordo com a necessidade de maior potência ou de menor consumo.

Uma característica marcante dos motores turbo antigos era a sua dupla personalidade. A resposta ao acelerar não era instantânea. Inicialmente se comportava como um motor comum, e de repente despejava potência abruptamente, assustando os motoristas desprevenidos e até podendo causar acidentes. Essa propriedade é conhecida por turbo lag, ou retardo do turbo, em que a resposta vinha alguns instantes após o comando do acelerador.

Nos motores modernos o lag foi bastante reduzido, e o motor entrega potência de forma progressiva. A sensação é de estar dirigindo um carro sem turbo, o que agrada à maioria dos motoristas. Outras características, como o ruído de funcionamento, similar a um assovio, e os ‘espirros’ nas trocas de marchas, também ficaram no passado.

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