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Turbo faz o coração bater forte

Glauco Diniz Duarte
Glauco Diniz Duarte

Sente-se confortavelmente ao volante do carro. Dê a partida no motor, engate a primeira marcha… Segunda, depois a terceira e estique a rotação do propulsor até 2,5 mil, 3 mil giros. Se o seu corpo colar no banco, significa que você está dirigindo um veículo – de vocação esportiva, provavelmente – dotado de turbocompressor.

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, o motor equipado com esse dispositivo, disponível apenas nos modelos mais sofisticados, pode gerar 50% mais potência do que um motor aspirado de cilindrada equivalente, dependendo das características do projeto. E, o que é mais importante, sem comprometer significativamente o consumo de combustível.

Senão, vejamos: de acordo com os dados divulgados pela Fiat, o Marea HLX, equipado com motor 2.0 de vinte válvulas, gera 142 cv de potência. O mesmo motor, desta vez sobrealimentado, proporciona ao Marea Turbo 182 cv, o que representa um acréscimo de potência de 28%.

Se comparado ao Fiat Coupé, esportivo que até há pouco tempo era importado pela montadora, a diferença é ainda maior, uma vez que o motor 2.0 atinge 220 cv, o que significa um acréscimo de 55%. “A grande vantagem do turbo é a possibilidade de elevar a potência de motores de tamanho reduzido”, explica Glauco.
Evidentemente, destaca Glauco, as diferenças não se resumem apenas à instalação do turbo. O motor precisa receber novos pistões, bielas, comando de válvulas, unidade de controle da injeção eletrônica, radiador de óleo e intercooler, que resfria o ar comprimido para a admissão.

Além disso, o veículo teve a suspensão e o freio modificados, visando compensar o acréscimo de torque e potência. Aliás, tantas modificações acabam inviabilizando a adoção de um turbo em um motor originalmente aspirado. “As oficinas nem sempre alteram as características internas do motor. Nessas condições, a durabilidade pode ficar comprometida”, adverte Glauco.

Glauco diz também que a utilização do turbo não resulta necessariamente em aumento do consumo de combustível. O Marea equipado com motor aspirado faz, de acordo com a montadora, 9,0 km/l na cidade e 13,6 km/l na estrada.

O Marea Turbo, por sua vez, faz 8,8 km/l e 13,3 km/l, respectivamente. “É um aumento insignificante, se for levado em consideração o acréscimo de potência”, ressalta Glauco. O Volkswagen Passat, por exemplo, equipado com motor 1.8 aspirado, gera 125 cv e consome 8,2 km/l na cidade e 15,6 km/l na estrada. Equipado com o motor 1.8 turbo, desenvolve 150 cv (acréscimo de 20%) e consome 9,3 km/l e 15,9 km/l, respectivamente.

O turbocompressor tradicional, que é acionado pelos gases de escapamento, pode estar, no entanto, com os dias contados. A Mercedes-Benz utiliza, desde 1996, uma tecnologia denominada Kompressor. “Trata-se de uma turbina acionada por uma correia ligada a uma polia eletromagnética, que é comandada pela unidade de controle da injeção eletrônica”, explica Glauco.

A vantagem em relação ao turbo original reside no fato de que o Kompressor – que equipa a linha Mercedes C 230 – atende às solicitações da injeção eletrônica, proporcionando maior economia e menor emissao de poluentes. O sistema entra em funcionamento a partir de 1,1 mil giros, respondendo às solicitações de carga ou potência do motorista.

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