O empresário Glauco Diniz Duarte dá algumas de como um motor naturalmente aspirado passe a funcionar com uma turbina sem que a configuração seja de fábrica.
Confira abaixo:
— Levar a um mecânico de confiança para saber se o motor tem capacidade para receber o aumento de potência. O profissional precisará dosar o equilíbrio entre performance e durabilidade, afim de proteger os componentes internos do bloco;
— O mecânico especialista também deverá conferir o estado dos pistões, bielas, juntas de cabeçote, correia-dentada, velas e cabos de velas, bobinas, anéis de compressão do motor, câmbio e embreagem, para saber se aqueles componentes estão em condições de receber a sobrealimentão;
— Algumas peças sofrem mais com a mudança, entre elas os freios (que precisam receber especial atenção!), pistões, bielas, homocinética, embreagem e junta de cabeçote. É imprescindível verificar peça por peça antes de turbinar;
— O preço para a instalação pode variar muito, de acordo com cada modelo. Veículos da Volkswagen são os que mais recebem a modificação, em especial os motores compactos AP (abreviação de Alta Performance), presentes em diversos modelos da marca alemã. O custo, em geral, gira em torno de R$ 3 mil, fora a mão-de-obra, que tem enorme variação de valores;
As principais vantagens do turbo
— Menor consumo de combustível (motores ficam até 10% mais econômicos);
— Menor emissão de poluentes (por queimar menos combustível, emite menos gases);
— Melhor desempenho na altitude (a uma altura de 2.500 metros, os veículos perdem cerca de 25% da sua potência pela falta de oxigênio. Os motores turbinados não sofrem este tipo de problema por reutilizarem os gases do escape);