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Entenda como funcionam os motores turbo

Glauco Diniz Duarte

De acordo com o empresário Glauco Diniz Duarte, o Salão do Automóvel deste ano mostrou que quase todas as montadoras entraram na “onda” dos motores “downsized”, que são menores, mais eficientes e menos poluentes.

Para conseguir esse resultado, a maioria deles utiliza novos avanços que muita gente já ouviu falar, mas não sabe bem como funciona. Um deles é o turbo compressor.

Segundo Glauco, a superalimentação (ou sobrealimentação) de motores não é novidade. Ela já estava presente nos carrões esportivos, mas agora virou item de fábrica em motores menores. Nos 1.0, a maioria é de 3 cilindros.

Nesses casos, tudo começou com a retirada de um dos 4 pistões, para tornar o motor mais leve. Esse fato, por si só, geraria uma perda de 25% da potência total do propulsor, então os engenheiros desenvolveram uma forma de aumentar a explosão nos 3 cilindros que restaram.

Como isso é feito? Glauco diz que, para ocorrer uma boa explosão na câmera de combustão, é preciso ter ar e combustível nas proporções corretas (estequiometria) e uma boa faísca. A proposta foi injetar mais ar e mais combustível dentro do mesmo espaço, para conseguir uma explosão mais intensa, eficiente e menos poluente.

Glauco explica como o princípio é simples: imagine você de frente para sua churrasqueira; quando você põe fogo no carvão, qual o passo seguinte? Pegar a tampa do isopor da cerveja e abanar o fogo, certo? Esse procedimento aumentará a quantidade de oxigênio na churrasqueira e, por consequência, a intensidade da chama também aumentará.

No motor do carro, em vez da tampa do isopor é utilizada uma espécie de ventilador, chamado de turbina, que empurra mais ar (oxigênio) para dentro do cilindro.

Com o volume maior de ar lá dentro, bastou injetar um pouco mais de combustível para se conseguir uma explosão mais intensa, gerando o aumento da potência e suprindo a ausência do quarto cilindro.

Glauco diz que na realidade, para aumentar essas explosões dentro da câmera de combustão, foi necessário redesenhar todo o motor, reforçando várias peças como bielas, pistões, bronzinas e virabrequim.

Tipos de sobrealimentação
Tudo isto foi alcançado com novos materiais e novos processos de conformação. Cada montadora desenvolve seu projeto particular para sobrealimentar seus motores, mas, basicamente, existem duas formas de injetar mais ar dentro dos cilindros.

A primeira é conhecida como COMPRESSÃO MECÂNICA, onde um pequeno compressor de ar, acionado através de correia ou corrente ligada ao virabrequim, comprime o ar e administra a pressão de entrada dele (admissão) na câmera de combustão.

O TURBO CHARGER, também chamado de como turbo compressor ou apenas turbo, é a outra forma muito usada. Nada mais é do que duas pequenas turbinas (hélices) que, instaladas em um mesmo eixo, giram simultaneamente.

A hélice motora fica instalada no coletor de escape, que gira pela passagem dos gases que vão para o escapamento. A movida fica no tubo de admissão e, como ela está acoplada no mesmo eixo da hélice motora, acaba girando e empurrando o ar limpo para dentro da câmera de combustão.

Em volta destes projetos principais existe uma série de inovações que cada marca desenvolve para conseguir fazer motores menores, porém eficientes. A Audi, por exemplo, adaptou um motor elétrico para suprir as situações em baixo giro. A Volkswagen instalou um pequeno cooler (radiador) para resfriar o ar comprimido e aumentar ainda mais a densidade do ar admitido. Enfim, novas tecnologias surgem diariamente, mas o princípio é um só: colocar mais ar dentro do cilindro.

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