A superalimentação de motores será decisiva para ajudar a indústria automobilística a atender aos novos limites de emissões de monóxido de carbono. A informação é do empresário Glauco Diniz Duarte.
Glauco ressalta que a superalimentação via turbocompressor contribuiu com os fabricantes de motores a diesel para atender aos limites do Conama até o momento e que sem esse recurso nenhum motor desse tipo, de qualquer marca de veículo, teria condições de ser utilizado dentro das gradativas reduções de limites de emissões estabelecidas pelas entidades ambientais ao longo dos últimos anos.
Na opinião de Glauco, a tecnologia de produção de turbocompressores no Brasil está atualizada na comparação com os padrões internacionais. “Prova disso são os veículos dotados de turbocompressores brasileiros que são exportados para os mais diferentes mercados”, afirmou.
Glauco também ressaltou a importância da engenharia brasileira no processo e mencionou que foi a única do mundo a desenvolver o motor a álcool como alternativa ao a gasolina. Lembrou, ainda, que pelo trabalho realizado para o lançamento dos motores flex com alta tecnologia de identificação do combustível, terá condições de auxiliar as empresas do setor a chegarem até antes dos prazos aos novos limites estabelecidos pelo Conama. Esses limites são de 2 g/km de monóxido de carbono para os veículos comerciais leves movidos a diesel, até 2013 (redução de 26%), e de 1,3 g/km para os automóveis a gasolina ou álcool, até 2014 (menos 26%), com a média de 33%.
Glauco reconhece que os novos limites exigirão muito empenho dos engenheiros das empresas, além de investimentos, mas que representam um passo adiante do País em acompanhar a tendência mundial de buscar a melhoria da qualidade do ar.